Um ciclone extratropical que afetou o Sul do país começou a se afastar para alto-mar, mas ainda há riscos devido aos ventos fortes que continuam na região. As Defesas Civis de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná alertam para possíveis transtornos.
Em Santa Catarina, os ventos devem seguir intensos até quinta-feira, com rajadas que podem alcançar 80 km/h. Isso representa um risco moderado a alto de destelhamentos, quedas de árvores e danos à rede elétrica. No litoral, a situação é crítica, com ondas que variam entre 2 e 4 metros, elevando o risco de ressaca. Na última terça-feira, um casal e um bebê foram encontrados mortos em Palhoça, em decorrência das fortes chuvas.
As recomendações incluem evitar áreas com árvores e postes, buscar abrigo durante as rajadas, não navegar ou praticar esportes no mar e evitar a orla durante as ondas fortes.
No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil emitiu alertas de risco moderado para deslizamentos de terra em várias cidades, incluindo Sapucaia do Sul, Três Forquilhas, Maquiné, Lajeado e Teutônia. Essas advertências são válidas até a manhã de quinta-feira, e a população é aconselhada a evitar áreas de risco e a acionar os serviços de emergência (190 ou 193) em caso de necessidade.
A Defesa Civil do Paraná e o Simepar estão monitorando novas tempestades que podem atingir o estado entre sexta e sábado, especialmente nas regiões Oeste, Noroeste e Norte. O alerta é para tempestades severas, com potencial para chuvas fortes em curto intervalo, granizo, descargas elétricas e rajadas de vento intensas.
De acordo com previsões, apesar de um dia em que a sun poderá predominar, novas instabilidades devem avançar pela região Sul, trazendo pancadas de chuva moderadas a fortes. As rajadas de vento podem variar entre 51 e 70 km/h na metade leste do Rio Grande do Sul e litoral de Santa Catarina, podendo chegar a 90 km/h nos litorais norte gaúcho e sul catarinense.