A ONG Sonhar Acordado, com atuação no Recife desde 2005, tem realizado diversas ações voltadas para crianças de 5 a 11 anos de comunidades como os Coelhos e Joana Bezerra. A instituição, que surgiu no México em 1998, expandiu suas atividades para o Brasil em 2000, começando pelo Rio de Janeiro. Até hoje, possui oito filiais, sendo o Recife a única no Nordeste.
A ONG começou suas atividades em resposta às necessidades observadas nas crianças da região, criando um espaço que promove valores de convivência, esperança e protagonismo. Atualmente, a organização atende 30 crianças com programas como Amigos para Sempre e Contando Sonhos, que são realizadas na sede localizada no Instituto Nossa Senhora de Fátima, próximo à Praça Chora Menino, no centro da cidade.
O programa Amigos para Sempre oferece atividades lúdicas e educacionais que ajudam no desenvolvimento da alfabetização dos participantes. Por sua vez, o programa Contando Sonhos estimula a criatividade, onde as crianças, com a ajuda de voluntários, escrevem uma história que é transformada em uma peça teatral apresentada ao final do semestre.
Além das atividades regulares, a ONG promove o programa Grandes Festas, que inclui eventos externos. O primeiro deles, chamado Dia de Sonho, ocorre em junho e proporciona às crianças experiências em locais como cinemas e museus. Em 13 de dezembro, a ONG realizará a Festa de Natal 2025, com o tema “Natal Tropical”. O evento não só atenderá as crianças da ONG, mas também aproximadamente 30 crianças de projetos sociais parceiros. Serão oferecidas oficinas, atividades educativas, lanches especiais e a chegada do Papai Noel, que distribuirá presentes.
Para a realização da Festa de Natal, a ONG está em busca de doações financeiras, alimentos, bebidas, brinquedos e voluntários que possam ajudar no evento. As pessoas interessadas em contribuir podem se inscrever através do perfil da ONG no Instagram ou levar suas doações diretamente à sede.
A diretora da ONG, Kelly Amanda, ressalta a importância dessas atividades na vida das crianças, enfatizando como experiências simples, como andar de elevador, podem ser novidade e gerar grande alegria.
Entretanto, Kelly também destaca as dificuldades enfrentadas pela ONG, como a captação de voluntários e recursos financeiros. Essa situação levou ao fechamento de uma sub-sede em Olinda. Ela relata que muitas pessoas têm se afastado do voluntariado após a pandemia, o que complicou ainda mais a situação da organização.
Apesar dos desafios, a ONG continua a promover suas atividades há 20 anos, impactando positivamente a vida das crianças e dos voluntários. Kelly Amanda acredita que essas experiências transformam a visão de futuro das crianças e também impactam os voluntários, que têm a oportunidade de conhecer mais sobre a realidade ao seu redor.