Eduardo Leite fala sobre seu futuro político em entrevista
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do PSD, concedeu uma entrevista no Palácio Piratini, onde abordou seu papel nas próximas eleições, tanto para a presidência quanto para o Senado. Leite fez um balanço da situação política e destacou suas principais preocupações.
Ele mencionou que está disponível para a disputa presidencial em 2026, mas sua decisão dependerá do alinhamento político com seu partido, o PSD, e do cenário que se estabelecer nos próximos meses. Segundo ele, fala-se muito sobre a polarização entre os atuais líderes, como Lula e Bolsonaro, e ele se vê como uma opção alternativa, com uma proposta que busca unir, em vez de dividir.
Leite ressaltou que, ao não ter apoiado nem o atual presidente nem o ex-presidente, sente-se livre para apresentar uma alternativa. No entanto, ele deixou claro que não está em uma corrida para se tornar candidato, mas sim aberto a liderar uma agenda que represente novos caminhos para o país.
Quando questionado sobre a possibilidade de ser vice em uma chapa, Leite considerou essa opção menos provável, já que qualquer candidatura exigiria sua renúncia em abril. Ele indicou que a definição de vices geralmente ocorre em convenções que acontecem em julho. Para ele, liderar um projeto político é mais relevante, e, se não puder fazer isso, preferiria seguir com seus compromissos no governo do estado.
Sobre a corrida para o Senado, Leite mencionou que as pesquisas mostram uma posição confortável para sua candidatura. No entanto, ele reafirmou que sua prioridade é garantir que seu trabalho como governador continue e que a sucessão em seu governo seja bem conduzida. Quanto ao seu sucessor, ele citou o vice-governador Gabriel Souza como uma possibilidade, embora tenha deixado as portas abertas para outras configurações.
Leite concluiu que sua principal meta é assegurar que as iniciativas de seu governo se mantenham e prosperem, independentemente de qual caminho político escolha seguir a partir de agora.