Cyria Coentro, uma atriz renomada no teatro da Bahia e com várias participações em novelas, é a mais nova integrante do elenco da novela “A Nobreza do Amor”, que estreia em março de 2026 na Globo. Ela interpretará a mãe de Tonho, papel de Ronald Sotto, o protagonista da história, que dará sequência à trama “Êta Mundo Melhor!”.
Na narrativa, Tonho é um trabalhador de um engenho que busca melhores condições para sua comunidade. Durante a trama, ele se apaixona por Alika, interpretada por Duda Santos. A história de Alika é marcada por desafios políticos e acontecimentos históricos que cruzam o mundo. Além de Cyria, a atriz Erika Januza também foi confirmada para o elenco, onde interpretará a mãe de Alika.
Cyria Coentro começou sua carreira no teatro nos anos 1990 e fez sua estreia na televisão com a novela “Renascer” em 1993. Ela atuou em várias produções, como “Flor do Caribe” (2013), “Sete Vidas” (2015), “O Tempo Não Para” (2018), “Mar do Sertão” (2022) e “Fuzuê” (2023), consolidando sua versatilidade e habilidade de se adaptar a diferentes estilos de dramaturgia.
“A Nobreza do Amor” é escrita por Duca Rachid, Júlio Fischer e Elísio Lopes Jr., com direção artística de Gustavo Fernández. A novela terá 185 capítulos e promete misturar melodrama, fantasia e crítica social. A história acompanha Alika, uma princesa africana que foge para o Brasil após seu reino fictício, Batanga, ser tomado pelo tirano Jendal, interpretado por Lázaro Ramos, que será seu primeiro vilão na Globo.
Assim que Alika chega ao interior do Rio Grande do Norte na década de 1920, sua busca por liberdade se entrelaça com a luta de Tonho por dignidade e terra. O relacionamento deles é construído em meio a tensões culturais e conflitos políticos. A narrativa se inicia em um reino africano abalado por disputas internas, de onde rainha e filha conseguem escapar em busca de abrigo no Nordeste brasileiro.
A produção se apoia em referências ao cordel nordestino e às tradições afro-diaspóricas, abordando temas como racismo, desigualdade e identidade cultural afro-brasileira. Esse enfoque reforça o compromisso da faixa das seis em contar histórias que impactam culturalmente, ampliando a variedade e a profundidade de suas tramas. A presença de protagonistas negros na história distingue este projeto de novelas anteriores que também misturavam fábulas e regionalismo.
Nos bastidores, Gustavo Fernández dirige a novela, repetindo a colaboração com Duda Santos desde “Renascer”. A direção geral é responsabilidade de Pedro Peregrino, enquanto a equipe de roteiristas, incluindo Dora Castellar, Dione Carlos e Dimas Novais, se dedica a desenvolver os capítulos, garantindo uma narrativa sólida e coesa.
Com a combinação de elementos históricos, a estética do cordel e uma história repleta de disputas políticas e relacionamentos, “A Nobreza do Amor” se destaca como uma das produções mais ambiciosas da faixa das seis em 2026. A inclusão de Cyria Coentro enriquece ainda mais a representação da cultura afro-brasileira na novela.