Aguinaldo Silva, um conhecido autor de novelas, gerou grande repercussão nas redes sociais ao celebrar um marco em sua carreira. Ele recentemente compartilhou uma imagem do casal lésbico da novela “Três Graças”, Lorena, interpretada por Alanis Guillen, e Juquinha, vivida por Gabriela Medvedovsky. Na postagem, Aguinaldo expressou sua alegria, dizendo: “Desde Senhora do Destino que eu queria contar uma história de amor assim. E, 21 anos depois, finalmente consegui!”
Esse momento marca não apenas uma conquista pessoal para o autor, mas também um avanço na representação de casais LGBTQIA+ na televisão brasileira. Aguinaldo refletiu sobre sua experiência com a temática em suas obras anteriores, lembrando como em “Senhora do Destino”, exibida em 2004, as personagens Jenifer e Eleonora conquistaram o público com uma narrativa sensível. Apesar de receber críticas na época, o amor entre as personagens acabou por ser celebrado, culminando na adoção de uma criança.
Ao longo dos anos, Aguinaldo trouxe outros casais LGBTQIA+ para suas tramas, predominantemente com personagens masculinos. Exemplos incluem o romance entre Bernardinho e Carlão em “Duas Caras” e a relação complicada de Cláudio e Leonardo em “Império”.
Em “Três Graças”, Lorena e Juquinha enfrentarão desafios, incluindo o preconceito do pai de Lorena, Ferette, interpretado por Murilo Benício. Essa situação promete trazer uma camada adicional de tensão social e emocional para a narrativa.
O entusiasmo do autor e a aceitação do público podem indicar que “Três Graças” será um passo importante na representação de casais lésbicos na teledramaturgia. Muitas pessoas se perguntam se, após 21 anos, a televisão está realmente pronta para abordar essa história com a profundidade que ela merece.