domingo, 28 de dezembro de 2025
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Dunas móveis ameaçam casas e urbanização no litoral gaúcho

EM 28 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 13:14

A funcionária pública aposentada Vanda Rodrigues, de 67 anos, mora há quase três décadas no litoral norte do Rio Grande do Sul. Desde que se mudou, há oito anos, para o balneário de Costa do Sol, em Cidreira, ela nota uma nova realidade: a quantidade de areia que aparece em sua casa aumentou consideravelmente.

Vanda relata que, antes de se mudar, encontrar um pouco de areia após a faxina não era algo incomum, mas a situação mudou drasticamente com a mudança para a nova localidade. No balneário, a areia se acumula de forma muito mais intensa, o que exige que ela limpe a casa com muito mais frequência. Isso trás uma série de desafios, tanto em relação à limpeza do lar quanto ao desgaste causado pelo esforço extra.

O fenômeno que causa essa quantidade maior de areia tem relação com a proximidade da casa de Vanda da praia. Ventos fortes e as características do entorno contribuem para que areia seja arrastada para as áreas residenciais, o que é uma realidade enfrentada por muitos que vivem em regiões costeiras.

O cenário de Vanda exemplifica uma situação comum em várias localidades litorâneas, onde a beleza natural traz também alguns desafios do dia a dia. Para muitos moradores, o convívio com a areia é apenas uma parte da vida em um lugar tão apreciado por sua paisagem e natureza.

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